Ao invés de culpabilizar as pessoas que se
afastaram de você, atribuindo a elas características de insensibilidade, frieza,
falta de compaixão, confira se você é uma pessoa suficientemente agradável para
as pessoas desejarem estar perto de você, não por obrigações protocolares, mas
por afinidade genuína. Tenha a coragem de olhar para si mesmo e se
encarar, ao invés de atribuir a responsabilidade ao outro, fazendo-se de
vítima.
Quando uma pessoa tem energia boa, é agradável,
interessante, amorosa, tem luz, bom humor, todo mundo quer tê-la por perto e aí
ela é quem vai escolher quem ela quer ou não quer por perto se baseando na
dignidade relacional. Mas opções não irão faltar, porque a pessoa emana luz!
Quem não quer gente de luz por perto? Todo mundo quer gente com energia
boa por perto!!Aquela pessoa que só de estar sentada em silêncio do seu lado
torna seu dia muito melhor.
Quando a pessoa é por exemplo, despótica,
invasiva, autoritária, controladora, pouco perceptiva, narcisista, ninguém
aguenta ficar perto, a não ser por opressão ou necessidade, o que implica em
convívio compulsório. O que acontece, muitas vezes, é que a autopercepção da
pessoa é tão baixa, que ela não vê que ela mesma criou isso para ela, então
prefere se fazer de vítima ao invés de se perceber nos espelhos relacionais que
ela julga. É tão absurdo como um senhor de escravos ficar se lamentando que os
escravos se libertaram e não quiseram mais saber dele. Oras, é uma questão de
amor-próprio, a menos que o escravo seja masoquista e queira cultivar a
indignidade.
Quer atrair pessoas interessantes para o seu
convívio? Medite! Mude sua energia, expresse seu melhor, emane alegria, amor,
luz, bom humor. Certamente, se você estiver numa boa vibração, não faltarão
pessoas interessantes querendo se aproximar de você não por interesse ou por
protocolos sociais, mas por afeto genuíno.
Com amor, leveza e alegria,
Gisela Vallin
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